Nesta semana, é fundamental manter a atenção em diversos fatores no mercado da soja, segundo afirma a TF Agroeconômica. Em relação à China, observamos que "os números iniciais do Ano Novo Lunar parecem promissores". As despesas com viagens e consumo parecem ter sido "melhores do que o esperado", o que pode indicar uma possível recuperação no sentimento e um aumento na demanda.
Outro elemento crucial é a situação das margens na soja. A melhoria na psicologia dos traders e as "melhores margens de esmagamento", especialmente para os esmagadores privados de soja em abril, podem impulsionar "um aumento no interesse de compra" na próxima semana. Essa perspectiva é relevante mesmo considerando que "o Brasil provavelmente receberá a maior parte, se não todos, os negócios".
Além disso, é necessário ficar atento ao clima e aos mercados monetários na América do Sul. A "melhoria da demanda interna" e a lentidão nas vendas dos agricultores têm consolidado os níveis básicos no Brasil. Surgem incertezas sobre o tamanho da colheita, com preocupações sobre o retorno da seca afetando as perspectivas da Argentina, embora "não se espere que o calor seja um problema". A área de milho Safrinha no Brasil é objeto de debate, mas parece que "o corte nos plantios não será tão grande quanto se pensava no final de 2023".
Além disso, é essencial monitorar os "movimentos externos do mercado e o sentimento dos traders". A transição de estoques ou o retorno do dinheiro para as matérias-primas, agora que estão "relativamente baratas em comparação com os últimos anos", é um aspecto a ser observado. A pergunta crucial é: "O que será necessário para pressionar os especuladores a cobrirem suas posições vendidas?" O sentimento do mercado externo e as ações dos especuladores terão "uma influência tremenda na direção dos preços". Apesar de pedidos de cobertura a descoberto terem sido feitos há semanas, sem sucesso, o "retorno dos traders físicos às mesas esta semana proporcionará uma excelente visão".