No estado do Rio Grande do Sul o mercado da soja está dividido, com modificação de preços no interior e quedas no porto, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Nova semana, velhos problemas, negócios seguem ainda parados em RS, com produtores preocupados com o clima, que tem se mostrado mais quente e mais seco do que seria ideal para esse momento da safra”, comenta.
Em Santa Catarina os preços recuaram e os negócios seguem na mesma. “Assim como os demais estados, as negociações estão paradas em Santa Catarina, o cenário segue se repetindo e não deve passar por qualquer modificação por momento. Claro que não há parada completa de comercialização, sempre vemos volumes de baixíssima relevância sendo escoados na medida da necessidade absoluta de manutenção das propriedades, mas a política padrão do momento é de fazer o mínimo”, completa.
O Paraná tem preços parados em virtude da desvalorização do dólar. “O que acontece é que mesmo em dias em que ocorrem altas os preços seguem consideravelmente abaixo das ideias do produtor, para que o mercado se modifique, é preciso que em um contexto nacional, haja certeza sobre a safra. No momento, o produtor segue pensando em preços de R$ 130,00 para mais”, indica.
Nesse contexto, o Mato Grosso do Sul marca quedas e não tem negócios. “Da mesma forma como foi visto nas demais regiões, não ocorreram movimentos em termos de negociações, se mesmo em dias de valorização nada ocorre, em dias de queda não poderia ser diferente. Resposta do mercado ao dólar parece excessiva, mas os preços de MS estão passando por flutuações sem manter um caminho definitivo a pelo menos um mês”, informa.
Já no vizinho Mato Grosso os panoramas não mudaram. “O Imea explicou que a produtividade inferior foi atribuída à falta de chuva durante o desenvolvimento das lavouras de ciclos precoces, afetando o potencial produtivo das plantas. Nas áreas onde o algodão sucederá a soja, a redução de produtividade foi ainda mais significativa, devido ao adiantamento do plantio da oleaginosa para garantir a janela ideal da segunda safra”, conclui.