Na Bolsa de Chicago, a soja fechou em alta esperando o relatório de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “O contrato de soja para março24, a próxima data negociada nos EUA, fechou em alta de 0,27%, ou $ 3,75 cents/bushel a $ 1199,50”, comenta.
“A cotação de maio24, referência para a safra brasileira, fechou em alta de 0,29 % ou $ 3,50 cents/bushel a $ 1208,25. O contrato de farelo de soja para março fechou em baixa de -0,64%ou$-2,3 ton curta a $ 358,8 e o contrato de óleo de soja para março fechou em alta de 1,35 % ou $ 0,61/libra-peso a $ 45,94”, completa.
Analistas consultados pelo Wall Street Journal esperam que o USDA reduza sua estimativa para a safra brasileira de soja de 157 milhões para 153 milhões de toneladas. Na segunda, a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) revisou para baixo sua estimativa, de 160,3 milhões para 156,1 milhões de toneladas.
“Do mesmo jeito que a safra recorde do ano passado ganhou manchetes e impulsionou o Produto Interno Bruto (PIB), a quebradeira de empresas do setor do agronegócio começa a ter destaque - e a levantar preocupações. O número de pedidos de recuperação judicial cresceu 300% entre janeiro e setembro, segundo a Serasa Experian divulgou esta semana. Hoje, a Elisa Agro entrou com um pedido de recuperação judicial e dívidas de R$ 680 milhões. Já a AgroGalaxy, uma das maiores plataformas de varejo de insumos agrícolas, anunciou uma reestruturação que envolveu troca de comando, o corte de 80 cargos e mudanças operacionais”, conclui.