De acordo com a TF Agroeconômica, o mercado de milho tem zero de negócios para exportação, atualmente. “Os prêmios caíram para $ 60 para julho/24, caíram para $ 50 em agosto/24 e $ 50 em setembro/24 e permaneceram em $ 60 para outubro/24, nos portos de Santos e Tubarão”, comenta.
“Tradings adoram negociar milho, mas quando não tem margem, saem fora, como em qualquer negócio. E, neste momento, os negócios de exportação de milho não tem margem, no Brasil. Rendem ao vendedor, no interior, algo ao redor de R$ 50/saca, quando as indústrias locais oferecem R$ 60,00 ou mais. Então, o movimento atual é zero, que também é um número importante”, completa.
Na China a cotação de março do milho voltou a subir pelo sexto dia consecutivo, mas apenas mais 2 CNY/t nesta terça-feira; a do amido de milho março também subiu apenas mais 1 CNY/t; a cotação da dúzia de ovos para fevereiro voltou a cair 21 CNY/500 mil unidades e o suíno caiu forte pelo terceiro dia consecutivo outros 285 CNY/t.
“Na Argentina, o mercado de milho apresentou um mercado mais dinâmico no pregão de hoje graças à abertura de novas posições correspondentes ao cereal da safra 2023/24. O preço MATBA recuou para US$ 172,50, sobre rodas no porto, para abril, contra US$ 172,00 anterior e US$176,27 de Chicago”, indica.
Com o preço atual da soja, muitos vendedores paraguaios preferem vender milho. “Com os preços de mercado basicamente estáveis na última semana, os vendedores aguardam para assumir novas posições. Mas com o preço atual da soja, muitos produtores poderiam optar por liquidar posições no milho para lucrar neste momento. A presença limitada da demanda brasileira faz com que os preços não tenham muita força neste momento, mas espera-se que os compradores ficam mais ativos após a colheita da soja e do milho de verão, nas quais o Brasil possui uma área considerável”, informa.