Em movimento de correção técnica, o mercado de milho fecha em alta nesta terça-feira na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “O movimento seguiu o mercado internacional, onde na Bolsa de Chicago as cotações encerraram o pregão com valorizações de até 8,25 pontos, diante de expectativas de melhora do setor de rações da China”, comenta.
“Da mesma forma, o dólar colaborou para as cotações, ao atingir a máxima do dia de 4,981, e fechar o pregão a R$ 4,945. Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em alta: o vencimento de março/24 foi de R$ 64,38, alta de R$ 0,08 no dia, baixa de R$ 1,76 na semana; maio/24 fechou a R$ 64,53, alta de R$ 0,32 no dia, baixa de R$ 1,12 na semana; o vencimento julho/24 fechou a R$ 64,39, alta de R$ 0,27 no dia e baixa de R$ 0,85 na semana”, completa.
Em Chicago, o milho fechou em alta com compras de oportunidade. “A cotação de março24, referência para a nossa safra de verão, fechou em alta de 1,70 % ou $ 7,50 cents/bushel a $ 447,75. A cotação para maio24, fechou em alta de 1,83 % ou $ 8,25 cents/bushel a $ 458,75”, indica.
“Os negócios foram influenciados por um movimento de correção, após o mercado ter caído nas três sessões anteriores, acumulado perda de 2,65% no período e atingido o menor nível desde dezembro de 2020. Os Fundos de Investimento aproveitaram o embalo da alta generalizada do complexo de grãos para reduzir uma posição vendida, que é recorde para esta época do ano. A alta do petróleo e as incertezas sobre o plantio da safrinha brasileira deram suporte à cotação”, conclui.