Na Bolsa de Chicago, a soja fechou em alta com incertezas na América do Sul, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “O contrato de soja para março24, a próxima data negociada nos EUA, fechou em alta de 2,05%, ou $ 24,50 cents/bushel a $ 1218,75”, comenta.
“A cotação de maio24, referência para a safra brasileira, fechou em alta de 1,89 % ou $ 22,75 cents/bushel a $ 1227,75. O contrato de farelo de soja para março fechou em alta de 2,46%ou$ 8,7 ton curta a $ 363,0 e o contrato de óleo de soja para março fechou em alta de 0,99 %ou $ 0,45/libra-pesoa$ 46,00”, completa.
O mercado passou por correção técnica após ter recuado nas três sessões anteriores, acumulado perda de 3,71% no período e rompido o nível de US$ 12 por bushel, menor valor desde 8 de novembro de 2021. “A América do Sul continua dando sustentação ao grão. Depois de um bom começo de safra na Argentina, com o clima favorável, ondas de calor no país acenderam o sinal de alerta entre os operadores. No entanto, dificilmente este fato reverterá a volumosa safra Argentina de soja”, indica.
“No Brasil, empresas privadas estão apresentando novas projeções da safra. A XP Investimentos reduziu suaestimativapara o Brasil em 1,8 milhão de toneladas. A Datagro também revisou sua projeção, para 148,5 milhões de toneladas. A Aprosoja tem a menor estimativa, com 135 milhões projetados. Todas estas empresas apontam dados menores que os órgãos oficiais, como USDA, com 157 milhões de toneladas, e a Conab, com 155 milhões de toneladas”, informa.
A Bolsa de Cereais de Buenos Aires (BCBA) fez um ajuste na estimativa da área plantada com soja na Argentina, acrescentando 200 mil hectares. “Assim, a área dessa leguminosa ampliou-se para 17,3 milhões de hectares e, consequentemente, a projeção de produção subiu para 52,5 milhões de toneladas. As chuvas das semanas anteriores permitiram recarregar os perfis do solo e plantar novos lotes de soja”, conclui.