A leptospirose é uma doença causada por bactérias do gênero Leptospira, sendo um problema de presença mundial e fácil transmissão, o que a torna de grande relevância em termos de saúde pública. "Essas bactérias podem afetar tanto humanos quanto animais, inclusive os animais de criação. Os riscos associados à leptospirose podem incluir infecção aguda, lesões renais e hepáticas, cegueira e perdas reprodutivas", destaca o médico-veterinário Sérgio Chad Kalil, Gerente de Marketing da Syntec do Brasil.
As bactérias que causam leptospirose são encontradas em gados, porcos, cavalos, cães, roedores e animais silvestres e resulta da exposição direta ou indireta a urina dos animais infectados pela bactéria Leptospira. " Quando se tem animais com a doença, eles se tornam portadores e transmissores via urina o que aumenta ainda mais a disseminação entre os animais da propriedade", alerta o veterinário.
Em cavalos a doença pode se manifestar de diferentes maneiras e também variar em níveis de gravidade. "Os sintomas podem incluir febre, letargia e fraqueza, falta de apetite, mucosas pálidas, icterícia (as mucosas e a pele ficam com coloração amarelada) e uveíte. Quando uma fêmea gestante não sofre aborto espontâneo, pode ocorrer nascimento prematuro, pois a leptospirose migra para o feto através da placenta, causando perdas para o criador e prejudicando o bem-estar dos animais".
De acordo com o médico-veterinário, a prevenção da leptospirose inclui a redução do contato com água e solo contaminados e boas práticas de higiene no ambiente onde o animal vive. Animais contaminados precisam ser tratados para reduzir a transmissão da doença e a prevenção deve ser feita através de protocolo vacinal. Para garantir a eficácia, é importante também a escolha correta da vacina, para que o animal tenha uma excelente resposta imunológica. "Com esses cuidados é possível evitar sérios prejuízos e garantir a saúde e o bem-estar dos animais e dos criadores", finaliza o gerente.