Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), o milho reverte altas e tem sexta-feira negativa, quando os vencimentos perderam até -2,85%, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os principais vencimentos de milho fecharam o dia em baixa nesta sexta-feira (26). O cenário vai de encontro com as baixas na Bolsa de Chicago, que fechou US$ 446,00 (-4,7 pontos) e o dólar, que encerrou a semana valendo R$ 4,911 na venda (- 0,24%)”, comenta.
“Também pesou sobre as cotações os dados divulgados pela Bolsa de Cereales ao final do dia de ontem. Segundo o órgão, 100 mil hectares a mais de milho serão plantados no país, em um total de 7,2 milhões, e com produção estimada de 56,5 milhões de toneladas”, completa a consultoria.
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em alta. “O vencimento de março/24 foi de R$ 65,57, baixa de R$ 1,70 no dia, alta de R$ 0,17 na semana; maio/24 fechou a R$ 65,53, baixa de R$ 1,30 no dia, alta de R$ 0,46 na semana; o vencimento julho/24 fechou a R$ 65,05, baixa de R$ 1,46 no dia e alta de R$ 0,28 na semana”, indica.
Na Bolsa de Chicago, o milho fechou o dia em baixa e a semana perto da estabilidade com demanda norte-americana. “A cotação de março24, referência para a nossa safra de verão, fechou em baixa de -1,22 % ou $ -5,50 cents/bushel a $ 446,25. A cotação para maio24, fechou em baixa de -1,19 % ou $ -5,50 cents/bushel a $ 455,75”, informa.
“Depois de uma sequência de leves altas, o milho voltou a cair forte nesta sexta-feira, praticamente anulando a recuperação ao longo da semana. Os dados de vendas externas dos EUA, divulgados na quinta, não estão acompanhando o volume necessário para equilibrar os estoques após a super-safra de 23/24”, conclui.