Dentre os principais estados produtores de soja do Brasil, somente o Rio Grande do Sul registrou alta para a oleaginosa, devido às dificuldades enfrentadas no campo, segundo a TF Agroeconômica. “No porto o melhor preço do dia foi de R$ 129,50 para pagamento fevereiro, marcando alta de R$2,50/saca. No interior os preços seguiram o balizamento de cada praça, focado em fábricas”, comenta.
Em Santa Catarina os preços retornam a marcar quedas de R$ 3,00/saca, quando os negócios seguem parados. “Assim como os demais estados, as negociações estão paradas em Santa Catarina, o cenário segue se repetindo e não deve passar por qualquer modificação por momento. No porto de São Francisco do Sul, o preço ficou a R$ 121,00, marcando baixa de R$ 3,00/saca”, completa.
No Paraná, Paranaguá se desvaloriza em R$ 1,00/saca, demais posições seguem congeladas. “Da mesma forma, como visto nas demais posições, não houve movimentos para a soja disponível, tudo segue muito parado. Em termos de safra, temos uma situação que não é ideal, mas passa muito longe de ser terrível como vemos em algumas regiões. Tivemos um início de plantio muito próximo de perfeito”, indica.
Enquanto isso, o mercado volta a se desvalorizar no Mato Grosso do Sul. “Preços no dia passaram por repetição. Compradores indicavam entre R$ 107,00 e R$ 102,00 por saca FOB com retirada em 15 de janeiro e pagamento em 30 de janeiro, marcando perda de valor da base de R$ 1,50/saca nos preços gerais, vendedores não se interessaram por valores inferiores a R$ 135,00”, informa.
No Mato Grosso os preços marcam queda novamente e isso pouco representa em termos de mudança de cenário. “As propostas nesse ponto já perderam as marcas de R$ 100 em quase R$ 2,00/saca em algumas regiões e seguem se deteriorando, de forma que efetuar volume expressivo de negócios está fora de questão”, conclui