Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo, os contratos de milho encerraram a semana em campo negativo, com tradings se retirando das compras, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “O movimento segue marcando a tendência baixista a curto prazo para o milho, onde compradores ganham força devido ao avanço diário de colheitas”, comenta.
“Do outro lado, o fato de que a janela de exportação para o cereal se encerrou e mercado exportador tem praticamente se retirado das compras – a grande maioria das tradings hoje indica preços somente para a safrinha, em embarques a partir de julho – reforça o sentimento de confiança entre compradores do mercado interno”, completa.
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa. “O vencimento de março/24 foi de R$ 65,40, baixa de R$ 1,32 no dia, baixa de R$ 2,89 na semana; maio/24 fechou a R$ 65,07, baixa de R$ 0,69 no dia, baixa de R$ 1,89 na semana; o vencimento julho/24 fechou a R$ 64,77, baixa de R$ 0,41 no dia e baixa de R$ 0,73 na semana”, indica.
Nesse contexto, o milho fechou em leve alta no dia com vendas acima do esperado em Chicago. “A cotação de março24, referência para a nossa safra de verão, fechou em alta de 0,34 % ou $ 1,50 cents/bushel a $ 445,50. A cotação para maio24, fechou em alta de 0,22 % ou $ 1,00 cents/bushel a $ 456,00”, informa.
“O milho fechou em leve alta pelo segundo dia consecutivo. Com mais fatores de pressão sobre os preços, durante a semana, as vendas externas acima do esperado pelo mercado, foi um freio na queda das cotações do cereal esta sexta-feira”, conclui.