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Produtos plant based, alternativas à proteína animal feitas de vegetais ou cultivadas em laboratório, enfrentam desafios crescentes na atração de consumidores, com uma queda na demanda destacada por um estudo da Mintel Group. As vendas, que atingiram seu pico em 2020, estão em declínio devido a preocupações com sabor, composição nutricional e preço.
O estudo revela que 48% dos consumidores consideram o sabor crucial, 35% acreditam que a carne animal é mais nutritiva, e 34% acham os produtos à base de plantas muito caros. “Alguns adeptos de alimentos plant based, cujo marketing prometia a replicação do sabor e da textura da carne, estão revendo suas escolhas e retornando para uma dieta com opções mais tradicionais e nutritivas, como a proteína bovina.
Há dados que evidenciam isso. Conforme a Mintel, o número de pessoas com dieta reduzida de carne caiu de 21% para 18%, de 2022 para 2023. A categoria dos flexitarianos passou de 10% para 8% no período”, comentam Victor Paulo Silva Miranda, presidente da Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB) e Nabih Amin El Aouar, vice-presidente da ACNB.
A questão nutricional é central neste contexto, com a proteína animal sendo considerada uma fonte superior de nutrientes em comparação aos produtos à base de plantas. Dúvidas frequentes sobre a qualidade desses produtos são expressas pelos consumidores, conforme indicado pela pesquisa. A carne vermelha, como a Nelore, que representa 80% do rebanho bovino nacional, é destacada por fornecer nutrientes essenciais como proteínas de alta qualidade, Cálcio, Zinco, vitamina B12 e Selênio.
Além de desempenhar um papel crucial na prevenção da anemia por deficiência de Ferro, a carne bovina é valorizada por sua contribuição para a saúde e por ser acessível, representando uma parte significativa da cultura alimentar e econômica do país.
