Na Bolsa de Chicago, a soja fechou de forma mista com dúvidas sobre a safra no Brasil e dados de esmagamento nos Estados Unidos, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “O contrato de soja para março24, a próxima data negociada nos EUA, fechou em alta de 0,25 %, ou $ 3,00 cents/bushel a $ 1227,25”, comenta.
“A cotação de maio24, referência para a safra brasileira, fechou em alta de 0,22 % ou $ 2,75 cents/bushel a $ 1238,50. O contrato de farelo de soja para março fechou em alta de 2,49% ou $ 9,0ton curta a $ 371,1 e o contrato de óleo de soja para março fechou em baixa de -2,07 % ou $ -1,00/libra-peso a $ 47,25”, completa.
A oleaginosa passou por uma sessão volátil durante o dia, tanto que, os resultados positivos para os contratos mais próximos só se concretizaram nos últimos minutos da sessão. “A estimativa da Aprosoja para a safra do Brasil, que foi bem inferior às outras previsões do mercado, deu algum suporte. A diferença entres os volumes estimados pelos órgãos oficiais do Brasil e dos EUA estão muito longe dos números estimados pelas associações e empresas privadas do país. Oquetemgerado algum debate no mercado sobre o total real da safra brasileira”, indica.
“Outro fator de suporte foram os bons dados de esmagamento de soja nos EUA. O que elevou a cotação do farelo de soja e deu fôlego ao grão. A Associação Nacional de Processadores de Sementes Oleaginosas divulgou seu último relatório mensal, mostrando uma esmagamento recorde de soja de 5,32 milhões de toneladas em dezembro.
Isso foi 3,3% acima do volume de novembro e cerca de 10% melhor do que os registros de dezembro de 2022. No entanto, os dados dos estoques de óleo de soja, reportados em 616.886 toneladas e acima da expectativa 585.588 toneladas do mercado, evitaram uma maior alta para o grão e deixaram a cotação do subproduto em baixa ", conclui.