O uso de biofertilizantes na agricultura brasileira está crescendo a uma taxa anual de 32%, conforme revelado no Fórum Bioinsumos no Agro de outubro de 2023. Os dados, apresentados pelo presidente da ABISOLO, Roberto Levrero, refletem levantamentos de mercado de 2019 a 2022.
Esses fertilizantes, derivados de substâncias naturais, desempenham um papel crucial na redução do estresse das plantas, oferecendo uma abordagem sustentável para aumentar a produtividade agrícola. Em casos como a cultura da soja, o incremento na produtividade pode atingir 6,61%.
Os biofertilizantes, conhecidos como bioestimulantes em alguns lugares, atuam como impulsionadores metabólicos, promovendo o crescimento radicular, melhorando a absorção de nutrientes e fortalecendo a resistência das plantas a condições adversas. Sua aplicação otimiza processos fisiológicos, resultando em colheitas mais robustas.
Na legislação brasileira, aminoácidos, substâncias húmicas, extratos de algas e vegetais são considerados biofertilizantes. Um aumento de 6,61% na produtividade foi comprovado em testes pela Agrocete, usando os produtos Breed PRO e Field PRO. Esses fazem parte da Família PRO, que visa auxiliar na eficiência nutricional e no equilíbrio fisiológico das plantas em duas fases: plantio e vigor/enraizamento, e arranque e força do crescimento.
“O Breed PRO tem o papel de auxiliar no processo de fixação biológica do nitrogênio, redução do abortamento floral, transporte de açúcares e formação de raízes. Já o Field PRO foi criado para dar sequência no manejo, também com suporte na fixação de N, além de maior mobilização de nutrientes e antagonismo ao etileno. Ambos os têm uma ação antiestresse bastante evidente, desintoxicando as células de compostos tóxicos. Assim, temos uma ação fisiológica e nutricional com o máximo de eficiência durante todo o ciclo”, explica Andrea de Figueiredo Giroldo, Diretora de Marketing e Desenvolvimento Técnico da Agrocete.
