O Itaú BBA realizou atualizações significativas em suas recomendações para as ações da Klabin (KLBN11) e Suzano (SUZB3), delineando perspectivas estratégicas promissoras para ambas as empresas. No caso da Klabin, a recomendação foi ajustada de venda para neutro, com um novo preço-alvo de R$ 24. Essa mudança foi motivada por considerações relacionadas a recentes negócios e uma projeção mais otimista para o preço da celulose.
A visão positiva do BBA em relação aos projetos da Klabin e Suzano é notável. No contexto da Klabin, o banco destaca os benefícios da alocação de capital efetuada em dezembro, quando a empresa adquiriu terras da Arauco. Essa estratégia permitirá à Klabin adquirir 100% de suas necessidades de madeira para o período de 2024-28 em uma única transação agregada.
Adicionalmente, é importante ressaltar que essa abordagem simplificada não apenas pode resultar em um custo de produção mais baixo, mas também se traduz em uma significativa diminuição do custo médio de exploração madeireira. As projeções da Klabin apontam para um potencial Valor Presente Líquido positivo de R$ 2 bilhões, o que sublinha de maneira notável a eficácia dessa estratégia de alocação de capital.
No que se refere à Suzano, é fundamental ressaltar que o Itaú BBA destaca a iminente conclusão do projeto Cerrado, programada para junho de 2024, como um catalisador de extrema relevância para a geração de fluxo de caixa (FCF) da empresa. A manutenção da recomendação de compra, aliada ao aumento substancial do preço-alvo de R$ 63 para R$ 66, reforça de maneira contundente a confiança do banco na Suzano, posicionando-a como a principal escolha dentro do setor.
