Líder na exportação mundial de carne de frango desde 2004, o Brasil ocupa fatia expressiva, com participação acima de um terço do tamanho desse mercado crescente. Novos e exigentes clientes são conquistados. Em 2023, o país produziu 14,443 milhões de toneladas de carne, atrás apenas dos Estados Unidos. Deste total, 6,138 milhões (42,5%) foram exportados para mais de 150 nações, com geração de divisas da ordem US$ 9,796 bilhões.
Os riscos advindos do surto da gripe influenza aviária A(H5N1) representam a maior dificuldade defrontada pela avicultura global. A Organização Mundial de Saúde Animal (OMS) relata a presença inicial da doença nos países asiáticos e europeus para até chegar na América Latina e Caribe. Livre da enfermidade, o Brasil reforça o cumprimento dos protocolos de biosseguridade para preservar o status sanitário nacional. Com isso, garante a segurança alimentar das nações importadoras e o abastecimento interno.
A verificação da média dos embarques mensais acima de 400 toneladas de frago ratificava e dava garantia às metas projetadas pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), de superar as entregas de 5 milhões de toneladas. Metade dessa quantidade teve como destino mercados consolidados da China, Arábia Saudita, África do Sul, Coréia do Sul e México. Cerca de 70% das exportações são cortes, como peito, coxas e sobrecoxas e até pés e asas, vendidos para a China a preço superior à de partes mais nobres, como o peito.
O fluxo comercial dos produtos exportados se manteve com firmeza regular ao longo dos meses de 2023. A curto prazo, há motivos para traçar planos de marketing e vendas com estratégias para ocuparem espaço maior no comércio internacional. A parceria da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), por exemplo, traz ações de mentoria técnica e apoio para as campanhas de imagem, eventos e participação em feiras.