Publicado em 08/01/2024 19h56

Qual o futuro da logística de alimentos?

“A volatilidade pós-pandêmica está cedendo espaço à estabilidade".
Por: Leonardo Gottems

O setor de logística de produtos refrigerados no Brasil está em expansão e tornando-se crucial na cadeia de abastecimento. A Emergent Cold LatAm, líder em soluções de armazenamento e transporte refrigerado na América Latina, investiu cerca de US$ 1,2 bilhão para modernizar a cadeia de frio em 2023.

A empresa utiliza estratégias inovadoras para enfrentar desafios e aproveitar oportunidades emergentes. Rafael Rocha, vice-presidente comercial, destaca que as tendências e transformações esperadas para 2024 terão um impacto significativo no futuro do armazenamento de alimentos, atraindo a atenção de investidores.

“A volatilidade pós-pandêmica está cedendo espaço à estabilidade, abrindo portas para uma normalização dos estoques. Essa mudança é crucial. Não estamos falando apenas de ter estoque suficiente em mãos. Trata-se de previsibilidade e confiabilidade na cadeia de suprimentos. As empresas podem planejar melhor, fazer previsões com mais precisão e evitar o pânico de estoques em excesso ou insuficientes. Para nós na logística da cadeia de frio, isso se traduz em alocação mais inteligente de recursos, melhor utilização do espaço e clientes mais satisfeitos”, explica.

Prevê-se uma transformação adicional no setor, com o investimento em uma abordagem sustentável abrangente. O vice-presidente comercial da Emergent Cold LatAm destaca que, para além da economia de recursos, as empresas buscam redefinir a sustentabilidade na cadeia de frio. 

Ele destaca a mudança significativa nas temperaturas de armazenamento, de -18°C para -15°C, como uma medida que não apenas reduz os custos energéticos, mas também fortalece o compromisso com práticas empresariais ambientalmente responsáveis e urgentes.

“Além disso, substituir sistemas de refrigeração mais antigos baseados por opções mais ecológicas, colocar em prática o conceito de circularidade, melhorar o gerenciamento de recursos e reduzir o desperdício, são algumas das ações que serão tendência para 2024. Essa abordagem abrangente da sustentabilidade é o futuro da nossa indústria, combinando ações práticas com o compromisso com a responsabilidade social”, afirma.

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