O preço final do milho brasileiro está muito acima dos concorrentes, segundo informações que foram divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os prêmios mantiveram em $ 62 em julho/24, recuaram $ 5 cents para $ 60 em agosto/24 e para $ 60 em setembro/24 e permaneceram em $ 63 para outubro/24, no porto de Santos”, comenta.
“Os preços FOB do milho brasileiro estão muito acima dos preços das demais origens, dificultando os negócios. Mesmo assim, as Tradings conseguiram fazer algumas compras no interior para completar navios já programados, melhorando os preços. Na China as cotações do milho recuaram -27 CNY/t, as do amido de milho recuaram -20 CNY/t, as dos ovos subiram 44 CNY/500 d e a dos suínos caíram --235 CNY/t, não estimulando as compras de matéria-prima.
Na Argentina, as ofertas continuam a concentrar-se nas entregas curtas, numa sessão onde se sustentou o número de compradores que licitaram para obter mercadorias. O preço médio FOB sobre rodas ficouemUS$ 180,50, contra US$ 181,30 do dia anterior e US$ 181,39 de Chicago”, completa.
O Paraguai teve apenas alguns negócios reportados para as indústrias locais. “O mercado do milho está hoje praticamente parado, as indústrias nacionais não indicam preços e as indústrias de carne de frango (polleros) timidamente comprando alguns lotes específicos. Já o Brasil o país vizinho foi bastante retraído em suas ofertas e praticamente pouco atrativo para o produtor paraguaio”, indica.
“Os preços aproximados do milho argentino FOB fecharam ao redor de US$ 211 para janeiro, U$ 211 para fevereiro e US$ 201 para março. Os preços flat do milho mantiveram em US$ 206 FOB nos EUA, subiram para US$ 212 FOB Up River (oficial), na Argentina, subiram para US$ 231 FOB em Santos, no Brasil, estão em US$ 219 FOB na França, estão em US$ 230 FOB na Romênia, estão em US$ 210 na Rússia e US$ 185 na Ucrânia”, conclui.
