Com mercado físico se desenvolvendo pouco e colheitas no início, a Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) apresenta novas altas para o milho, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Pela quinta sessão consecutiva, e acumulando uma valorização de até 2,9% neste início de ano, os contratos de milho fecharam em campo positivo nesta sexta, dia 05”, comenta.
“No plano de fundo das movimentações, traders foram impactados por várias notícias positivas e por um mercado físico absolutamente parado nas negociações, o que acabou por pressionar – em tom positivo – os contratos. Também nesta sexta, impactou a autorização de compra de 50 mil toneladas de milho pela Conab, em um leilão público para o Programa de Venda em Balcão (ProVB). A medida, que também autoriza R$ 105 milhões para equalização de preços, visa beneficiar criadores rurais de pequeno porte”, completa.
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em alta. “O vencimento de janeiro/24 foi de R$ 72,71, alta de R$ 0,26 no dia, alta de R$ 1,59 na semana; março/24 fechou a R$ 77,35, alta de R$ 0,68 no dia, alta de R$ 2,29 na semana; o vencimento maio/24 fechou a R$ 75,52, baixa de R$ 0,32 no dia e alta de R$ 1,03 na semana”, indica.
Em Chicago o milho fechou o dia e a semana em baixa com vendas decepcionantes nos EUA. “A cotação de março24, referência para a nossa safra de verão, fechou em baixa de -1,23 % ou $ -5,75 cents/bushel a $ 460,75. A cotação para maio24, fechou em baixa de -1,20 % ou $ -5,75 cents/bushel a $ 473,25”, informa.
“Os dados semanais de vendas externas, divulgados pelo USDA nesta sexta-feira, além de menores do que da semana anterior, apontam para um ritmo de exportação menor em proporção ao aumento da safra americana na última temporada. Com isso, o mercado americano está com uma grande disponibilidade de grãos, o que tem contido qualquer tentativa de reversão de tendência do cereal”, conclui.