O aumento do interesse no mercado de feijão levou empacotadores a retomar atividades. Os feijões-carioca, nota 8, são vendidos pelo mesmo valor do nota 9, segundo informações do Instituto Brasileiro de feijão e Pulses (Ibrafe). Em Minas Gerais, negociações atingiram R$ 330, e no Paraná, o feijão-carioca Sabia foi referenciado entre R$ 320 e R$ 325 à noite.
“A primeira reação de quem analisa dados de safras, mesmo com experiência, é tentar influenciar para que a menor quantidade de vendedores liquide seus estoques e aproveite os bons momentos futuros. Me incluo neste grupo; o contágio da perspectiva futura é inevitável. Nos primeiros dias do ano, destaquei o cenário de escassez em relação aos anos anteriores, devido a quebras e ao momento econômico do país”, comenta.
Nesse contexto, é crucial considerar a dificuldade em prever o pico exato de preços no mercado de feijão. Embora todos desejem vender no auge, nem todos terão sucesso, como evidenciado por histórias de produtores que perderam oportunidades valiosas. Estamos atualmente em um período de aumento nos preços, mas é importante notar que o valor de US$ 70 por saca de 60 quilos ocorreu apenas em janeiro do ano passado. Tradicionalmente, os preços em janeiro são significativamente inferiores, tornando o preço atual já excelente. Esteja atento às oportunidades.
“Portanto, esteja atento. Ainda estamos em um movimento ascendente dos preços, mas é interessante notar que o valor de US$ 70 por saca de 60 quilos só ocorreu em janeiro do ano passado. Tradicionalmente, o mês de janeiro manteve preços bem abaixo desse valor. Assim, já é um preço excelente”, conclui.