Publicado em 22/12/2023 14h12

Governo anuncia aumento de gás natural no Brasil para 2024

Funcionamento do Gasoduto Rota 3 ampliará em 14 milhões de m³ de gás natural produzido no Brasil por dia.
Por: Mapa - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Imagem de Michal Jarmoluk por Pixabay

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Indústria, Geraldo Alckmin, junto do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro e do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou nesta quinta-feira (21) o funcionamento do Gasoduto Rota 3 para o segundo semestre de 2024. A Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN), irá ampliar em 14 milhões de m³ a quantidade de gás natural produzido no Brasil por dia.  

A decisão foi definida em reunião nesta manhã, no Palácio do Planalto, onde além dos ministros participaram também o presidente da Petrobrás, Jean Paul, e as equipes técnicas das pastas, para discutirem o aumento da oferta de gás natural, e também sobre as plantas de fabricação de fertilizantes nitrogenados. 

o Brasil consome em torno de 60 milhões de m³ de gás por dia e produz em torno de 45 milhões de m³ por dia. “É mais um terço do que o Brasil produz hoje”, destacou Alckmin.  

O Gasoduto Rota 3 escoará gás natural do Polo Pré-Sal da Bacia de Santos até o Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro (Comperj), em Itaboraí. 

“Nós temos procurado criar todas as políticas que impulsionem o planejamento. A produção de gás depende muito de nós aumentarmos a oferta e nós vamos conseguir isso a médio prazo”, explicou o ministro Alexandre Silveira.   

Com um importante papel no mercado global agrícola, atualmente o Brasil importa quase 90% dos fertilizantes que são usados na agricultura. Segundo o ministro Fávaro, diminuir essa dependência dos fertilizantes é fundamental.  

“Já vimos que no momento de pandemia ou de guerra essa nossa dependência do mercado internacional nos deixa vulneráveis e que isso pode aumentar os custos de produção, aumentando preços dos alimentos e tirando competitividade. Então diminuir essa dependência é trazer estabilidade nos alimentos e segurança alimentar para o Brasil”, ressaltou Fávaro.  

 

 

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