A agricultura brasileira vem alcançando recordes de produtividade em todas as culturas graças a avanços em genética, investimentos em irrigação, melhor controle de pragas e técnicas de manejo mais eficientes.
Tudo isso colabora para que o agricultor atinja níveis de produtividade impensáveis há uma década. Mas e o solo? Como ele está sendo tratado? "É consenso de que quanto mais produzimos, mais extraímos do solo, mas quanto e o que? Algumas tabelas, manuais e estudos dão ao agricultor parte das respostas, entretanto, o solo é um ser vivo e bastante dinâmico e sua relação com os nutrientes depende de fatores além da extração pela produtividade", destaca o proprietário da comercial agrícola Agrosonnora, Alexandre Kieling. "Para manter os altos níveis de produtividade o agricultor não pode comprar o fertilizante pela promoção, tradição ou baseado em apenas em uma ou duas amostras simples de solo", ressalta.
Kieling sugere que em vez de aplicar o conhecimento adquirido em livros, manuais e tabelas, o agricultor busque no próprio solo as respostas para suas dúvidas e com isto ganhe conhecimento. "Recomendo a amostragem do solo, análise em laboratório e acompanhamento agronômico para determinar a melhor estratégia para repor os nutrientes e garantir assim não apenas alta produtividade, mas também estabilidade ao longo dos anos", acrescenta o empresário.