As obras de ampliação no Porto Ponta do Félix em Antonina atraíram a atenção de 15 traders e empresários norte-americanos. A ampliação inclui novos silos já concluídos e novos armazéns de fertilizantes em fase final de entrega, aumentando a capacidade de armazenagem em 85%, passando de 280 mil toneladas para 520 mil toneladas. Isso resulta em maior agilidade na operação portuária, aumento da produtividade na descarga de produtos e a capacidade de armazenar 100% da carga em área de recinto alfandegado. Além disso, os armazéns próximos ao cais proporcionam operações mais eficientes com custos reduzidos, enquanto oferecem um line up diferenciado.
“O incremento da capacidade estática abre mercados em novos segmentos. Além disso, teremos ganhos de produtividade superiores a 40% englobando todo este contexto”, explica o Diretor-Presidente do PPF Gilberto Birkhan. A ampliação oferecerá mais espaço para o mercado de fertilizantes. Em 2022, segundo dados da Portos do Paraná, foram importadas quase 10 milhões de toneladas do insumo pelos portos de Paranaguá e Antonina. O volume representa 27,5% de tudo o que o país recebe em adubos. “Os portos paranaenses são as principais portas de entrada dos fertilizantes no Brasil. Aumentando o espaço para armazenar o produto atendemos uma demanda dos nossos clientes”, reforça Birkhan.
Os exportadores de fertilizantes estrangeiros que enviam produtos para o Brasil estão preocupados com os custos de demurrage (sobre-estadia), que envolvem o pagamento pelo tempo que os navios passam ancorados, aguardando para descarregar mercadorias. O aumento significativo no volume de importações causou problemas logísticos na infraestrutura de descarga e armazenagem, levando a um aumento no tempo que os navios ficam ancorados em águas paranaenses. No Cais Comercial, esse custo atingiu US$ 30,39 por tonelada.
