O volume da produção brasileira de grãos deverá atingir 317,6 milhões de toneladas na safra 2022/23, um crescimento de 16,5% ante a safra 2021/22, consolidando como a maior já produzida no país, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Ao mesmo tempo que estes resultados empolgam o mercado, por outro lado, volta a acender o sinal de alerta no campo principalmente quanto à logística de armazenamento.
De acordo com a pesquisa da Confederação Nacional da Agricultura (CNA) realizada pela Esalq-Log (USP), que ouviu 1.065 produtores rurais de todas as regiões do país, 61,0% dos entrevistados não têm infraestrutura de armazenagem. Contudo, 54,0% dos produtores disseram ter interesse em expandir a capacidade estática de armazenagem para comportar o aumento da produção própria, motivados principalmente pelos ganhos econômicos que a correta estocagem pode trazer. Entretanto, muitos deles esbarram no alto valor de investimento dos tradicionais silos metálicos e precisam buscar alternativas.
Segundo a pesquisa, 22,4% dos entrevistados já utilizam o silo-bolsa para armazenar até 50% da produção. Segundo Nelson Luz, engenheiro mecânico e supervisor de produtos da Marcher Brasil, essa modalidade de estocagem móvel tem crescido e tem muito ainda a avançar no Brasil. Uma das vantagens é justamente a financeira, uma alternativa principalmente às pequenas e médias propriedades que muitas vezes não tem o investimento necessário para a construção mais robusta pelo alto custo. “Com um local seguro e adequado para estocar por mais tempo sua colheita, o agricultor pode ter uma gestão estratégica e assim consegue planejar melhor suas vendas, aproveitando os momentos de valorização do mercado e obtendo assim maior lucratividade”, acrescentou o profissional da Marcher.
Outra vantagem é a segurança e praticidade da operação, que pode ser realizada por poucos profissionais de forma precisa e bem objetiva. “Quando pensamos no sistema tradicional, há uma certa preocupação principalmente na época da colheita, já que toda operação fica concentrada em uma área, aumentando a exposição a riscos. Por isso é fundamental atenção com as manutenções das estruturas e a segurança do trabalho”, diz Luz.
Outro dado relevante apresentado pelo estudo foi que 82,5% dos entrevistados disseram que para preencher o silo-bolsa utilizam o equipamento de “embolsadora de grãos” próprio e 8,3% contratam serviços de terceiros. Uma das empresas que se destaca por fabricar e acessibilizar estes equipamentos é a Marcher, que conta com um portfólio completo de embolsadoras e também de extratoras de grãos que foram desenvolvidas para atender a todos os perfis de produtores. Os implementos oferecem aos agropecuaristas rapidez, segurança e eficiência com zero perdas ao longo do processo, aproveitando assim ao máximo as vantagens oferecidas pelo sistema de armazenagem em silos-bolsa. “As nossas soluções estão disponíveis para a agricultura e pecuária, atendendo as mais variadas demandas e necessidades dos clientes”, finaliza o profissional.