Publicado em 01/08/2023 21h13

Caminhões elétricos são o futuro?

“Em 2022, mapeamos os volumes gerados em 2021 e 2022".
Por: Leonardo Gottems

A ICL tem investido em diversas iniciativas para contribuir com um futuro mais sustentável, incluindo um projeto em São José dos Campos (SP) que busca reduzir a emissão de CO2 na atmosfera. O projeto consiste na utilização de caminhões 100% elétricos para a logística de entrega de produtos da divisão de Aditivos e Ingredientes para a Grande São Paulo. A parceria com o Bueno Grupo Logística e a Velozter ajudou a estruturar os caminhões para viabilizar essa ação sustentável, que teve início no ano passado. A mudança foi implementada neste semestre, após firmar as parcerias e realizar o levantamento de fornecedores.

Imagem de Renee Gaudet por Pixabay

Atualmente, três caminhões elétricos de quatro toneladas operam no projeto, com autonomia de 200 km e entregas num raio de 100 km, ida e volta. O objetivo é expandir até alcançar 100% de entrega da frota fracionada de São José dos Campos, em um raio de 100 km, de forma totalmente sustentável. Até junho, 23% das entregas já foram realizadas de forma elétrica. A empresa busca mais parceiros para inserir caminhões elétricos na operação, visando aumentar gradualmente o percentual ano a ano, comemorando a redução de 26 toneladas de CO2 por ano.

Baseada no conceito de economia circular, que busca a otimização nos processos de fabricação com menor dependência de matéria-prima virgem, priorizando insumos mais duráveis, recicláveis e renováveis, os times de Supply Chain e Operações da ICL em São José dos Campos também adotaram outras ações, seguindo a estratégia global da companhia. Os volumes de fosfato que não atendem às especificações alimentícias e técnicas, por exemplo, deixaram de ser enviados para aterro sanitário e estão sendo reutilizados na produção de fertilizante.

“Em 2022, mapeamos os volumes gerados em 2021 e 2022, o que pautou a iniciativa de criação do programa. Neste ano, em uma iniciativa-piloto, nossa meta é reduzir em 30% o volume gerado no ano passado e reaproveitar a ordem de 40 Toneladas de P2O5 em nossa fábrica de fertilizante”, revela Daniel Arantes, gerente Industrial.