Os contratos futuros de soja e grãos caíram no pregão da madrugada em meio a estimativas de aumento para a produção no Brasil. A produção de soja no país sul-americano está agora prevista em 155,7 milhões de toneladas, alta de 0,6% em relação a maio, segundo dados da CONAB, a agência de abastecimento e estatísticas do país.
A segunda safra de milho do Brasil agora está projetada em 96,3 milhões de toneladas, alta de 0,2% em relação à previsão anterior, disse a agência. Isso representaria um aumento de 12% ano a ano, se concretizado. A produção total de milho no país deverá saltar 11% para 125,7 milhões de toneladas este ano. A colheita da soja está quase completa, enquanto a colheita do milho já começou, disse a CONAB.
Os preços também podem estar caindo à medida que os investidores que estavam comprados no mercado, ou apostavam em preços mais altos, vendem seus contratos e liquidam posições depois que os preços atingem determinados níveis. Os futuros da soja atingiram ontem o nível mais alto em um mês e o trigo havia subido nas quatro sessões anteriores à sessão da madrugada.
A soja para entrega em julho caiu 5 1/4¢ para US$ 13,94 o alqueire durante a noite na Bolsa de Comércio de Chicago. O farelo de soja caiu 50 centavos, para US$ 397 a tonelada curta, e o óleo de soja caiu 0,09 centavos, para 55,34 centavos de dólar a libra. Os contratos futuros de milho caíram 6 1/2¢, para US$ 6,06 o bushel. Os contratos futuros de trigo caíram 6 ¢ para US$ 6,30 ¼ o bushel, enquanto os contratos futuros de Kansas City perderam 10 1/4 ¢ para US$ 7,81 ½ bushel.