O milho fecha em leve queda de 0,17% na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), influenciado pelo abastecimento das indústrias e também pela entrada da Safrinha, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “A semana começa com uma leve queda de 0,17% nas cotações do milho no mercado futuro da B3, porque as indústrias estão abastecidas o suficiente para esperar a entrada da Safrinha, que já começou a ser colhida e cuja colheita deve se intensificar nos próximos 30 dias”, comenta.
“Por outro lado, a demanda de exportação está mais centrada de setembro para frente, o que deixa as indústrias mais tranquilas até aquela data. Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam de forma mista: o vencimento julho/23 fechou a R$ 53,18, baixa de R$ - 0,09 no dia e alta de R$ 0,27 na semana; o vencimento de setembro/23 foi de R$ 57,95, alta de R$ 0,45 no dia e alta de R$ 0,92 na semana; novembro/23 fechou a R$ 60,19, alta de R$ 0,20 no dia e alta de R$ 0,57 na semana”, completa.
Na Bolsa de Chicago o cereal fechou em alta com aposta dos Fundos na seca norte-americana. “A cotação para julho23, início da nossa safra de inverno, fechou em alta de 2,15% ou $ 13,00 cents/bushel a $ 617,25. A cotação de dezembro23, a principal data negociada nos EUA, fechou em alta de 3,53% ou $ 18,25 cents/bushel a $ 549,25”, indica.
“O milho fechou em forte alta nessa segunda-feira, com o movimento de cobertura de posições vendidas dos Fundos de Investimentos. A aposta em um período de seca para junho elevou o “prêmio climático” do cereal. Como isso foram ignorados fatores fundamentais básicos que normalmente causariam pressão sobre o milho, como as chuvas no final de semana e a forte queda na cotação do petróleo”, conclui.