Com a semana curta, os estoques de empacotadores e varejistas estão abastecidos. Espera-se um movimento razoável de negócios durante esse período, e os embarques de fazendas e cerealistas não serão interrompidos. Apesar do aumento na oferta das colheitas no Paraná, nenhum feijão está sendo estocado, pois tudo o que entra é rapidamente escoado, conforme relatado pelo gerente de uma cooperativa do sudoeste.
“Ainda assim, espera-se movimento razoável de negócios durante este período. Embarques em fazendas e cerealistas não irão parar no feriado. Durante a semana passada, houve aumento de oferta das colheitas do Paraná, porém nenhum Feijão até o momento está sendo estocado. Tudo que entra, sai, segundo o gerente de uma grande cooperativa do sudoeste”, diz o Instituto Brasileiro de Feijão e Pulses (Ibrafe).
A 2ª Safra do Paraná deste ano terá uma produção menor em comparação ao ano passado, com uma colheita estimada em 553 mil toneladas em vez das 561 mil toneladas anteriores. A colheita está atrasada, com apenas 25% concluída até o momento, em comparação aos 40% do mesmo período no ano anterior. A maior parte dessa safra é composta por feijão-carioca, representando cerca de 60% do total de 553 mil toneladas, aproximadamente 330 mil toneladas. No entanto, a produtividade esperada é maior, com uma média de 1850 quilos por hectare, representando um aumento de 11% em relação ao ano passado.
“No ano passado, segundo o Deral, foram colhidas 561 mil toneladas e, este ano, serão colhidas 553 mil toneladas. Então foram colhidas 40% da 2ª safra entre abril e maio e, este ano, foram 25%. Até o momento a produtividade média do estado está avaliada em 1850 quilos por ha, ou seja, 11% a mais que no ano passado”, conclui.