O milho fechou em baixa na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), significando que a alta não tinha força, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “A semana fecha em forte queda de 1,50%, que foi uma tomada de lucros imediata depois da forte alta do dia anterior que, por sua vez, tinha sido correção das duas quedas do início da semana”, comenta.
“Estas oscilações mostram a indecisão que cerca as cotações do milho no mercado futuro de São Paulo no último mês antes do início do período da safrinha brasileira, que se mostra abundante que pressiona não apenas os preços internos, como externos. Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa: o vencimento julho/23 fechou a R$ 53,83, baixa de R$ -0,82 no dia e baixa de R$ -4,56 na semana; o vencimento de setembro/23 foi de R$ 57,79, baixa de R$ -1,05 no dia e baixa de R$ -3,55 na semana; novembro/23 fechou a R$ 62,69, baixa de R$ -0,88 no dia e baixa de R$ -3,58 na semana”, completa.
Em Chicago o milho fechou o dia e a semana em alta com aumento da seca no Meio-Oeste. “A cotação para julho23, início da nossa safra de inverno, fechou em alta de 2,78% ou $ 16,50 cents/bushel a $ 609,00. A cotação de dezembro23, a principal data negociada nos EUA, fechou em alta de 2,12% ou $ 11,25 cents/bushel a $ 5 41,25”, indica.
“O milho em Chicago fechou o dia e a semana em alta. O mercado está de olho no boletim meteorológico, que não anda muito positivo para o desenvolvimento da lavoura americana. As chuvas não têm sido suficientes e as áreas com algum grau de seca foram maiores essa semana do que na anterior. Com previsão de pouca chuva em junho, o mercado pode começar a especular uma menor produtividade nos EUA, o que elevaria os preços no médio prazo”, conclui.