Publicado em 05/06/2023 08h24

Soja encerra semana com quedas no Sul

Paraná fechou a semana com quedas na casa dos R$ 2,00/saca e negócios seguem lentos.
Por: Leonardo Gottems

O mercado da soja do estado do Rio Grande do Sul encerrou a semana com um dia de quedas de até R$ 1,00/saca, mas com bons negócios efetuados, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Mais um dia de altas em Chicago, fazendo com que a semana termine levemente mais alta que semana passada, superando as baixas do meio de semana. Porém, os prêmios e taxa de câmbio roubaram as altas, fazendo com que os preços oscilassem minimamente na semana”, comenta.

“No porto: a indicação de preço para pagamento em maio é de R$ 138,50 sobre rodas no melhor momento, marcando quedas de R$ 1,00/saca. No interior: em Cruz Alta o preço passou por queda de R$ 1,00/saca, indo a R$ 132,00. Em Ijuí o valor foi a R$ 131,50, marcando baixa de R$ 1,00/saca. Em Santa Rosa, assim como em São Luiz o preço passou por baixa de R$ 1,00/saca, indo a R$ 132,00. Em Passo Fundo, por fim, o preço também passou por queda de R$ 1,00/saca, indo a R$ 131,50”, completa.

Santa Catarina teve dia de manutenção e a semana fecha sem expressão. “Após leve alta, mercado volta aos níveis de ação anteriores, sem mudança e com nível de negócios mais controlados. A semana não trouxe movimentos muito expressivos como um todo, sendo marcado por altas e baixas que se cancelaram dia após dia. No porto de São Francisco do Sul, o preço ficou a R$ 138,00 para abril com entrega imediata, marcando manutenção”, indica.  

Já o Paraná fechou a semana com quedas na casa dos R$ 2,00/saca e negócios seguem lentos. “Mais um dia parado no mercado paranaense, preços se desvalorizam de forma pontual, apenas no porto e em Ponta Grossa, com as demais posições interioranas sem novos movimentos. Apesar dos preços altos em Chicago, as desvalorizações de câmbio mantiveram os preços praticados a níveis mais baixos do que os da semana anterior. Os preços brasileiros estão sendo impactados pela melhora ou piora no clima dos Estados Unidos e por consequência a expectativa de maior ou menor oferta para o fim da safra”, conclui.

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