Nenhum produtor rural quer amargar prejuízos em seu negócio, nem colocar em risco seus trabalhadores ou a fauna e a flora de seu entorno. No entanto, em propriedades onde é necessária a instalação de um reservatório ou piscinão de água para atividades agrícolas como a irrigação, são imprescindíveis os cuidados e uma obra dentro de critérios técnicos. Isso porque tem sido frequente no Brasil casos de vazamentos e rompimentos dessas estruturas, causando custos aos empreendedores que chegam a ser milionários, e multas ambientais.
Diante deste cenário, a Nortène, pioneira e líder na fabricação de geomembranas para reservatórios de água, está disponibilizando para os seus clientes o projeto Controle de Qualidade Nortène (CQN) - da fabricação até a aplicação. A iniciativa consiste em orientar todos os envolvidos sobre as melhores práticas a serem adotadas em todas as fases, até a entrega da obra. “O programa CQN é uma iniciativa inovadora no mercado agro, cujo objetivo é acompanhar o processo de fabricação, entrega e instalação da Polimanta Agro, contribuindo para que os clientes não enfrentem prejuízos como futuras multas e riscos de rompimentos”, explica Carolina Palomino, engenheira de plásticos e gestora do Departamento de Engenharia & Ação da Nortène.
A profissional acrescenta que o Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) publicou em março uma nova portaria, a qual eleva as exigências técnicas para reservatórios de água, já que o Estado tem histórico de rompimentos não só de barragens, como também de estruturas menores. “Acreditamos que a tendência é que essa legislação mais rigorosa se estenda para todo o País”, diz. Ela lembra ainda que são quatro as principais causas de rompimentos de reservatórios: falhas ou inexistência de projeto de instalação, falhas na execução da obra, não seguir o que está disposto na lei e baixa qualidade da geomembrana.
Para ser desenvolvido e aplicado, o projeto CQN conta com o corpo técnico da Nortène de engenheiros com mestrado e doutorado em geotecnia e profundo conhecimento na Norma ABNT 16.199/2020 de Instalação de Geomembranas. Além disso, é sólida a experiência da companhia, com mais de 40 anos na fabricação de produtos plásticos para o agro, construção e engenharia, e experiência com a instalação de geomembranas em obras de proteção ambiental, como áreas de deposição de rejeitos de mineração e aterros sanitários.
A primeira etapa acontece ainda na fabricação, onde um especialista do corpo técnico verifica a produção da Polimanta Agro e acompanha a emissão dos certificados de qualidade do material e seu carregamento. A próxima visita é já no local da obra antes dela iniciar, onde o profissional acompanha o descarregamento e o acondicionamento do produto, bem como as condições da superfície que irá recebê-lo.
Com o início da instalação, o corpo técnico realiza uma série de avaliações conforme a norma, que envolve superfície do terreno e presença de cascalho, equipamentos do instalador, equipe e procedimentos adequados, entre outros. A etapa final, da finalização, inclui o enchimento do reservatório, com inspeção completa de vários aspectos e entrega ao cliente do relatório completo das visitas, com os pontos observados.
É importante ressaltar que o CQN tem o objetivo de fornecer informações técnicas orientativas, e que cabe ao responsável técnico da obra executar ações para boas práticas de instalação. “O caráter do projeto é de ser um programa orientativo, é orientar o cliente para a melhor prática, dando o poder de escolha baseada em informação técnica de qualidade”, explica a engenheira.
A Polimanta Agro é um produto de máxima durabilidade, tem maior resistência à oxidação, aos raios UV, perfuração, tração e rasgo, e tem dois anos a mais de garantia do que o padrão de mercado, totalizando sete anos. “Mas é fundamental seguir a norma de instalação e reduzir os riscos”, comenta a profissional.
A engenheira acrescenta que nos rompimentos mais recentes foram constatadas diferentes falhas, desde o uso de geomembranas com formulações inadequadas até soldas fora da norma e falta de controle de qualidade da instalação. “Quando há vazamento, a atividade rural fica comprometida pela falta de irrigação e quando é um rompimento, além dos riscos humanos, o prejuízo para o produtor custa a partir do dobro da obra que ali existia”, finaliza a especialista.