Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo o milho começa a semana em alta de 0,29% e parece ter atingido um piso, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “A semana começa com alta de 0,29% para a cotação de julho, queda para setembro e alta novamente para novembro, confirmando o que vínhamos dizendo que a demanda maior de exportação está concentrada no último trimestre do ano, quando o escoamento do Hemisfério Norte se torna mais difícil pelos rigores do inverno”, comenta.
“Também observamos que os compradores estão usando as cotações da B3 para indicar preços do mercado físico para julho, o que também é uma confirmação da possibilidade de que o mercado tenha encontrado um piso. Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam de forma mista: o vencimento julho/23 fechou a R$ 54,74, alta de R$ 0,16 no dia e baixa de R$ -1,76 na semana; o vencimento de setembro/23 foi de R$ 57,13, baixa de R$ -0,26 no dia e baixa de R$ -1,67 na semana; outubro/23 fechou a R$ 59,54, alta de R$ 0,20 no dia e baixa de R$ -1,87 na semana”, completa.
Em Chicago o milho fechou em alta com bons dados de exportação semanal e compras de oportunidade. “A cotação para julho23, início da nossa safra de inverno, fechou em alta de 2,98% ou $ 16,50 bushel a $ 571,00. A cotação de dezembro23, a principal data negociada nos EUA, fechou em alta de 1,85% ou $ 9,25/bushel a $ 509,00”, indica.
“O milho começou a semana em alta, com compras de oportunidade depois de atingir a menor preço desde outubro de 2021. Com queda de -5,32% da cotação na semana anterior e uma melhora nos dados de inspeção para exportação de milho, levaram os Fundos de Investimento a recomporem suas posições vendidas”, conclui.