No estado do Rio Grande do Sul o mercado brasileiro continua alongado, com compradores interessados na segunda safra do C-O, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Mercado de milho local, continua inalterado, na baixa, como na semana passada, com compradores bem-posicionados e alongados até fim de junho (em sua grande maioria), portanto, sem estarem pressionados a comprar, e começando a avaliar ofertas de milho de segunda safra do Centro-Oeste", comenta.
“Hoje as indicações foram: R$ 60,00 CIF Santa Rosa; R$ 61,00 Três Passos e Frederico Westphalen; R$ 62,00 Marau e R$ 63,00 Arroio do Meio. Ofertas a 65,0/67,0 interior. Preços em Panambi, caíram para R$ 55,00 a saca”, completa.
Em Santa Catarina os preços fecham a semana ainda mais baixos que no seu início, enquanto a safra continua boa. “Os preços do milho no estado voltaram a recuar, cera de R$ 2/saca, para R$ 61, tanto em Chapecó como em Joaçaba, pressionados pelas ofertas competitivas do milho do Centro-Oeste brasileiro. Os preços de balcão também recuaram R$ 2/saca para R$ 54,00 em Chapecó, mas se mantiveram em R$ 57 em Joaçaba e Concórdia. O relatório mensal divulgado pela EPAFGRI/CEPA, nesta sexta-feira, registra que, até o início da primeira semana de maio, 91,4% da boas em 85%; entre médias e ruins, em 15%. As áreas restantes de milho, na maioria pequenas lavouras, aguardam disponibilização de máquinas colheitadeiras”, indica.
No Paraná o mercado fechou a semana muito parado, por preços em queda. “Dia muito parado, novamente. Vimos apenas um negócio de 500 toneladas no Oeste do Paraná a R$ 60/saca, para entrega em junho e pagamento em 30 de julho. No mais, preços estáveis, na baixa e vendedores desanimados. Os preços da pedra recuaram para a média de R$ 45,00/saca, na maioria das praças, abaixo do custo de produção do Deral, de R$ 73,97/saca”, conclui.