Na Bolsa de Chicago, a soja fechou em baixa com bom clima para o plantio e baixa demanda, de acordo com informações da TF Agroeconômica. “O contrato de soja para julho23 fechou em baixa de -1,95% ou $ -26,00 cents/bushel a $ 1307,25. A cotação de novembro23, a principal data negociada nos EUA, fechou em baixa de -0,97%, ou $ -11,50 cents/bushel a $ 1175,50. A cotação de maio24 fechou em baixa de -0,97% ou $ -11,75 cents/bushel a $ 1194,25”, comenta.
“O contrato de farelo de soja para julho fechou em baixa de -1,21% ou $ -5,00 ton curta a $ 409,1 e o contrato de óleo de soja para julho fechou em baixa de -0,04% ou $ -0,02/libra-peso a $ 47,27. O complexo de soja fechou o dia e a semana em queda. O mercado até esboçou uma alta na abertura da sessão dessa sexta-feira, no entanto os fatores baixistas mantiveram a pressão que a oleaginosa sentiu por toda a semana”, completa.
O bom clima facilita o avanço do plantio que está adiantado nos EUA. “A previsão, até agora, é de uma safra cheia. Porém as vendas não estão acompanhando a evolução do cultivo. A grande safra no Brasil e o ritmo das nossas exportações estão pressionando as cotações em Chicago. Com isso, no acumulado da semana a soja perdeu -5,95% ou $ -82,75 cents/buhel, o farelo de soja caiu -5,50% ou $- 23,8 ton curta e o óleo de soja caiu -4,54% ou $ -2,25 /libra-peso, todos para julho/23”, indica.
“O relatório semanal Commitment of Traders da CFTC mostrou novas vendas líquidas dos traders de soja. Os fundos adicionaram 16,6 mil novas posições vendidas e fecharam 8 mil posições compradas existentes durante a semana, enfraquecendo seu valor líquido para 24 mil contratos. Os hedgers comerciais de soja fecharam 11,4 mil posições vendidas e adicionaram 20,7 mil novas posições longas, o que enfraqueceu suas vendas líquidas para 97.755 contratos em 16/05”, conclui.