A Coreia do Sul comprou 132 mil toneladas nesta segunda-feira, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os prêmios caíram para $33 cents/bushel para julho23; retornaram para a $60 agosto; $60 em setembro; $ 58 para outubro e para $ 65 cents para novembro”, comenta.
“Como sempre dizemos, os prêmios são o melhor indicativo da demanda de cada mês e eles mantiveram as altas da semana passada, mas todos para a Safrinha, a partir de julho. Mas, ficaram estabilizados nesta segunda-feira, o que indica que hoje não houve novidades, além da alta das cotações em Chicago. Como dissemos em nossa análise do final de semana passada, o milho tem mais potencial de alta do que a soja, daqui para a frente, com o redirecionamento das compras mundiais para a América do Sul (leia-se Brasil), como aconteceu com a licitação da Coreia do Sul nesta segunda-feira, com a compra de 132mil toneladas pela empresa NOFI”, completa.
Na Argentina, fechou milho FOB americano a US$ 270, milho argentino a US$ 259 e brasileiro a US$ 241. “Os preços aproximados do milho argentino FOB fecharam ao redor de US$ 241 para maio, US$ 241 para junho e U$ 231 para julho. Os preços flat do milho subiram para US$ 270 FOB nos EUA, subiram para US$ 259 FOB Up River (oficial), na Argentina e subiram para US$ 241 FOB Santos, no Brasil”, indica.
“O milho fechou alta nesse começo de semana, puxado pela forte alta do trigo. Os Fundos de Investimento viram espaço para cobrir posições vendidas após a queda de sexta-feira. Os dados de exportação, próximos do teto esperado pelo mercado e a valorização do Real frente ao dólar deram suporte para a alta”, conclui.