Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), o milho recua mais 1,24%, com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) confirmando safra recorde no Brasil, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “O mercado reagiu com queda aos números brasileiros do USDA, que estimou uma safra 5,0 milhões de toneladas acima dos números da Conab”, comenta.
“Este aumento na oferta sem o correspondente aumento na demanda deverá pressionar os preços da safra nova no Brasil por algum tempo, na contramão do mercado internacional que é altista, diante da redução dos estoques finais, confirmado pela alta desta sexta-feira nas cotações da CBOT”, indica. “Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa: o vencimento maio/23 fechou a R$ 58,27, baixa de R$ -0,73 no dia e baixa de R$ -2,85 na semana; julho/23 fechou a R$ 57,71, baixa de R$ -1,45 no dia e baixa de R$ -4,08 na semana; o vencimento de setembro/23 foi de R$ 59,98, baixa de R$ -1,17 no dia e baixa de R$ -3,93 na semana”, completa.
Em Chicago o milho teve fechamentos mistos. “A cotação de maio fechou em alta de 0,12% ou $ 0,75/bushel a $ 633,25. A cotação para julho 2023, início da nossa safra de inverno, fechou em alta de 0,69% ou $ 4,00 bushel a $ 586,25. O milho fechou o dia de forma mista, com alta para as duas primeiras posições, referentes a safra velha e em baixa para as demais cotações, período referente a nova safra. No entanto todas as cotações fecharam o acumulado da semana em baixa. Os dados do USDA de uma safra americana de milho maior que a anterior e acima do esperado pelo mercado foram determinantes para diferenciar os preços entre as duas safras”, conclui.