A menos que surja algum fator político ou econômico no radar daqui para frente, as cotações, tanto em Chicago, quanto no mercado interno brasileiro deverão se movimentar bem abaixo do que estão hoje, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. Com isso, a recomendação é vender o quanto antes a próxima safra.
“Venda o quanto antes a sua próxima safra. Se quiser vender agora, não venda físico (porque poderá não colher e vai arrumar encrenca com os compradores), mas fixe preço em Chicago, onde não precisa entregar e poderá ajustar os preços para cima, se necessário. Abaixo apresentamos uma tabela com todas as possibilidades daqui para frente”, comenta.
Além disso, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou um relatório baixista sobre a soja. “E a tendência é de continuar em queda, com apenas alguns eventuais avanços, porque o esmagamento mundial deverá aumentar apenas 19 milhões de toneladas, contra um aumento de 75,53 milhões de toneladas da produção mundial, isto é um tiro de canhão para matar uma galinha. Como resultado teremos uma sobra extremamente folgada de 21,46 MT ou 21,24% da produção mundial”, indica.
“Se você não precisar comprometer sua safra agora, mas acreditar que os preços irão cair muito, como falamos acima e quiser garantir o preço atual (R$/saca no STRIKE) então compre uma opção de venda, chamada CALL. Mas, se não tiver certeza se o mercado vai subir ou cair, faça uma operação de STRADLE, que garante ganhos tanto na alta quanto na baixa, porque faz operações de compra E de venda futura”, conclui.
