No mercado de milho paraguaio, a demanda mais atrativa é o mercado interno, de acordo com informações que foram divulgadas pela TF Agroeconômica. “Negócios ocasionais estão sendo relatados no mercado, com vendedores querendo sair com seus últimos lotes do cereal. A demanda mais atrativa no momento é o mercado interno, mas os valores oscilam muito entre compradores e dias, dificultando a tomada de decisão dos vendedores”, comenta.
“É claro que todos ainda precisam cobrir suas necessidades até o início da próxima campanha, mas o volume já não parece ser muito importante, e os altos valores pesaram sobre os compradores. Já para a próxima campanha, após o desarmamento de preços no mercado brasileiro e a saída de mercado de vários players importantes, as referências eram muito escassas, e os compradores locais tentam entender até onde os preços cairiam e a que valores. Faz sentido fazer compras. Para a próxima safra, que deverá começar em julho, o interesse do lado da venda está crescendo com os preços pressionados. Ponta Grossa 43, Guarapuava 41, Cascavel 24, Oeste de SC 36, Noroeste do RS 40”, completa.
Nesse cenário, os preços aproximados do milho argentino FOB fecharam ao redor de US$ 275 para abril, US$ 259 maio, US$ 242 para junho e U$ 232 para julho. Os preços flat do milho caíram para US$ 293 FOB nos EUA, caíram para US$ 278 FOB Up River (oficial), na Argentina e caíram para US$ 273 FOB Santos, no Brasil”, indica.
“Os negócios de exportação milho são feitos com base em prêmios, mas nós os convertemos aqui em US$/t para dar uma ideia do que poderiam significar em termos de custo efetivo para os importadores brasileiros”, conclui.