Publicado em 17/04/2023 11h08

Soja se estabiliza e negócios ocorrem

No Paraná os preços continuam a marcar quedas de até R$5,50/saca.
Por: Leonardo Gottems

O mercado da soja do estado do Rio Grande do Sul encerrou a semana com uma certa estabilidade, enquanto alguns negócios ocorrem, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Mercado de soja no RS, nesta sexta-feira foi mais fraco de negócios. Mesmo com preços de pedra nas cooperativas e cerealistas se mantendo alto, comparado com o mercado de lotes, produtor não veio as vendas. Colheita deverá estar chegando nos 50% no estado este final de semana. Preços em lotes seguiram caindo”, comenta.

“No porto a indicação de preço para pagamento em maio é de R$ 150,50 sobre rodas no melhor momento. Isso representa baixa de R$ 1,50/saca. No interior em Cruz Alta preço passa por queda de R$ 1,50/saca, indo a R$ 143,50. Em Ijuí vemos a mesma reação, com o preço caindo em R$ 2,50/saca e indo a R$ 142,50. Em Santa Rosa, assim como em São Luiz o preço passou por queda de R$ 2,00/saca e foi a R$ 143,00”, completa.

Em Santa Catarina o preço cai em R$ 4,20/saca, sem negócios efetuados. “Mercado continua marcando quedas muito expressivas na região de SC, pois seus preços respondem fortemente às variações de preços vistas no Paraná. Com as quedas de hoje e o pequeno escoamento de quarta-feira o mercado seguiu parado hoje. A preocupação pontual de SC é que o produtor precisa vender para dar continuidade a colheita e assim manter seus volumes entrando, mas as fábricas se encontram com seus silos cheios e, portanto, não tem negócios para entrega imediata, que é exatamente a necessidade do momento”, indica.

No Paraná os preços continuam a marcar quedas de até R$5,50/saca. “Como esperado, apesar da pequena alta vista mais no começo da semana, hoje o dia foi de queda expressivas, assim como ontem, superando em muito qualquer avanço que pudesse ter sido feito, os preços no PR estão em queda livre. As quedas de hoje são uma junção de cenário interno com as desvalorizações de CBOT e dólar unidas”, conclui.

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