O milho fechou em nova forte baixa de 1,76% na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), pela grande disponibilidade interna e ausência de exportação, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os preços continuam derretendo no Brasil, diante da falta de demanda de exportação para o milho brasileiro, como mostramos acima, em que a China, passando por cima do tratado que assinou com o Brasil e só compra milho norte-americano. Já foram quase 3 milhões de toneladas nas últimas semanas”, comenta.
“Sem esta demanda de exportação, o milho fica disponível para as indústrias locais, que se sentem confortáveis e não precisam aumentar os preços para competir, mas, muito ao contrário, já se cobriram até meados de maio e agora colocam preços cada vez menores. Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa: o vencimento maio/23 fechou a R$ 79,63, baixa de R$ -1,43 no dia e baixa de R$ -4,40 na semana; julho/23 fechou a R$ 78,94, baixa de R$ -1,14 no dia e baixa de R$ -4,52 na semana; o vencimento de setembro/23 foi de R$ 78,76, baixa de R$ -1,36 no dia e baixa de R$ -4,50 na semana”, completa.
Na Bolsa de Chicago o milho fechou em alta com relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). “A cotação de maio fechou em alta de 1,69% ou $ 11,00/bushel a $ 660,50. A cotação para julho 2023, início da nossa safra de inverno, fechou em alta de 1,39% ou $ 8,75 bushel a $ 636,00”, indica.
“O milho encerrou o dia, a semana e o mês em alta para a primeira posição cotada em Chicago. Ganhos de 1,69% ou 11,00 cents/bushel, 2,72% ou 17,50 cents/bushel e 3,89% ou 24,75 cents/bushel respectivamente. Uma reação ao volume de estoques trimestrais divulgado pelo USDA abaixo das expectativas dos operadores”, conclui.