Na Bolsa de Chicago a soja iniciou a semana em queda, pelo início da colheita da safra no Brasil, queda do petróleo e crise financeira global, de acordo com informações que foram divulgadas pela TF Agroeconômica. “O contrato de soja para maio23 fechou em alta de 0,64% ou $ 9,50 cents/bushel a $ 1486,00”, comenta.
“A cotação de novembro23, a principal data negociada nos EUA, fechou em baixa de -0,34%, ou $ -4,50 cents/bushel a $ 1309,00. A cotação de maio24 fechou em baixa de -0,15% ou $ -2,00 cents/bushel a $ 1311,00. O contrato de farelo de soja para maio fechou em baixa de -0,71% ou $ -3,3ton curta $ 462,7 e o contrato de óleo de soja para maio fechou, em alta de 0,92% ou $ -0,71/libra-peso a $ 57,99”, completa.
Nesse cenário, após as quedas da semana passada, e após as vendas realizadas pelos fundos de investimento em meio à crise financeira dos bancos, o mercado refletiu nesse começo de semana uma recuperação técnica parcial devido ao rearranjo das posições dos investidores. “Sendo assim, os três primeiros meses cotados em Chicago fecharam em alta e as demais cotações em leves baixas. A pressão baixista continuou sendo exercida pela entrada da safra recorde brasileira no circuito comercial e pela falta de novas compras chinesas no mercado norte-americano", indica.
No Brasil, a consultoria AgRural informou o avanço da colheita da soja para 62% da área apta, ante 53% na semana anterior e 69% na mesma época de 2022. "Com exceção do Rio Grande do Sul, onde a estiagem continua a reduzir a produção, os relatórios de produtividade permanecem altos em todo o país", disse a empresa.