Publicado em 28/02/2023 17h05

Tilápia avança 3% e já representa 63,93% da produção de peixes de cultivo no país

A julgar pelas demandas interna e global, a tendência é a expansão continuar, e até se intensificar, nos próximos anos.
Por: Assessoria de Imprensa

A tilápia continua a ser o peixe mais cultivado na pis¬cicultura brasileira. No ano passado, foram produzidas 550.060 toneladas, volume que representa 63,93% da produção nacional e aumento de 3% sobre as 534.005 toneladas de 2021. A julgar pelas demandas interna e global, a tendência é a expansão continuar, e até se intensificar, nos próximos anos. 

 

O Brasil é hoje o quarto maior produtor mundial de tilápia, posição que pode mudar em breve. “Acreditamos que nos próximos três ou quatro anos devemos estar próximos do terceiro lugar nesse ranking”, afirmou o presidente da Peixe BR, Francisco Medeiros. 

Além da maior procura por parte dos consumidores nacionais, a tilápia responde por 98% das exportações brasileiras de peixes de cultivo, atendendo sobretudo os Estados Unidos. 

O estado brasileiro que mais produz tilápia é o Paraná, com mais de 34% do volume total. Em 2022, os paranaenses cultivaram 187.800 toneladas da espécie, 3,2% a mais do que no ano anterior. Com isso, a Região Sul aparece bem na frente nesse ranking, com 239.300 toneladas (43,5%).  A segunda posição no cultivo nacional de tilápia é de São Paulo. Os paulistas produziram 77.300 toneladas em 2022, com aumento de 1,5% sobre o volume de 2021. O Sudeste, que tem ainda o terceiro (Minas Gerais) e o nono (Espírito Santo) estados dessa lista, responde por 27,1% da produção total da espécie, com 149.100 toneladas. 

Com três estados entre os dez maiores produtores – Pernambuco, Bahia e Alagoas –, o Nordeste chegou a 100.320 toneladas, a terceira posição por região, e teve crescimento de 5,2% sobre 2021. 

O Centro-Oeste, que tem Mato Grosso do Sul como tercei¬ro maior produtor por estado, apresentou queda de 3,2% no geral: passou de 61.650 toneladas em 2021 para 59.650 toneladas em 2022. Esse quadro deve ser revertido em 2023 com a expansão da produção das novas empresas do setor que estão investindo na região.