As tecnologias para o setor leiteiro promovidos pela Rúmina, empresa que tem o objetivo de simplificar a adoção de tecnologias pelos produtores, seja biotecnologia, sensores, softwares, soluções financeiras e inteligência artificial, estarão disponíveis na Expodireto Cotrijal, entre os dias 06 e 10 de março na cidade gaúcha de Não-me-toque. O evento atrai visitantes de mais de 70 países e são aguardadas 250 mil pessoas que em cinco dias.
Uma das maiores feiras do agronegócio brasileiro, o evento é focado em tecnologia e negócios e busca aproximar o produtor do conhecimento, das informações, dos órgãos de pesquisa e das empresas privadas, com oportunidades e debates ligados ao meio rural.
A participação da Rúmina no evento ganha mais importância neste ano devido às dificuldades enfrentadas para produzir o leite, em nível crescente, a cada ano. Segundo a Emater, a estiagem no começo do ano impactou muito a atividade no Rio Grande do Sul. Com pouca pastagem ou silagem, o produtor precisou investir mais na dieta para garantir o nível da produção .
Desde as instabilidades dos preços, passando pelo alto custo de produção, o cenário aos produtores exige cada vez mais ajustes do ponto de vista tecnológico, econômico e sanitário para produzir mais e melhor. “Levaremos todos os produtos do nosso portfólio para o segmento leiteiro: OnFarm, Ideagri, RumiCash, RumiTank e RumiScore”, explica o Diretor de Marketing e Vendas da Rúmina, Gabriel Toledo.
Uma das marcas presentes no estande da Rúmina será a OnFarm, que atua na saúde animal, promovendo o controle de mastite em vacas leiteiras, doença que mais causa prejuízo ao setor leiteiro. Com o uso da tecnologia, cerca de 50% dos casos de mastite clínica não precisam ser tratados com antibióticos, o produtor reduz gastos com medicamentos, minimiza o descarte de leite podendo, assim, comercializá-lo e contribui para o conceito de sustentabilidade ao evitar o uso indiscriminado de antibióticos.
“Já trabalhamos com esta tecnologia presente no Rio Grande do Sul desde o lançamento da OnFarm, em 2018. Temos 250 fazendas atendidas no estado e mais de 20 mil amostras registradas no aplicativo, evitando potencialmente o descarte de 750 mil litros de leite, que representam uma economia de R$ 390 milhões para o estado nestes 5 anos”, detalha Gabriel Toledo.
Gerson Decarli, produtor da Fazenda Decarli, na cidade de Vila Maria (RS), conta que a OnFarm melhorou muito o sistema sanitário na fazenda. “Antes, sem o laboratório nós tratávamos todos os casos de mastite gerando um alto custo. Não tratando com antibiótico, não precisamos descartar o leite, gerando uma boa economia”, diz.
Já Fabiana Kogler, produtora, Fazenda Agropecuária KS, em Ibirubá (RS) afirma que a OnFarm mostrou agilidade, praticidade e economia. “Em questão de 24 horas temos o resultado na palma de nossas mãos, indicando o agente causador e os protocolos de tratamento. Em nossa propriedade as vacas responderam muito bem aos tratamentos”, diz. “Desde que conhecemos a OnFarm, a mastite deixou de ser um problema em nossa fazenda. Com o tratamento correto conseguimos melhorar o bem-estar dos animais”, afirma.
Os custos dos insumos, como os fertilizantes para produzir a dieta para o rebanho leiteiro, subiram mais de 100%, entre 2021 e 2022. Segundo o Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados, Sindilat, o setor contou com uma oscilação nunca vista antes em 2022. A cada quatro meses, convive com uma nova realidade diferente.
A partir de setembro, houve uma situação de produtos importados, principalmente o leite em pó e queijo, e isso forçou uma baixa dentro do mercado brasileiro e a forte queda do preço do leite fragiliza o produtor e incentiva abandono da atividade. Algumas entidades temem que a falta de incentivo e políticas específicas para o setor acentuem ainda mais essa crise.
Dentro do seu pacote, a Rúmina também levará para Não-me-toque a RúmiCash, uma solução financeira voltada à cadeia do leite que oferece linhas de crédito e antecipações de pagamentos a produtores pelos laticínios parceiros. “Com grande facilidade e contato via WhatsApp, ela oferece a possibilidade de realizar investimentos e aproveitar oportunidades no momento ideal, com adiantamento de recebíveis do leite, crédito direto ao produtor e crédito estruturado para insumos”, afirma Toledo.
O ticket médio de empréstimo por produtor na RúmiCash é de R$25 mil por operação, proporcionando o acesso ao microcrédito para produtores, diferente de um financiamento de longo prazo. “Este é um crédito de oportunidade ou manutenção, que permite que o produtor tenha fluxo de caixa para se manter na atividade. Ele usa muitas vezes para plantar a lavoura de fazer silagem para as vacas, para comprar fertilizantes, sementes e outros insumos que geralmente são compras à vista”, detalha.
A produtora Mafalda Costa, do Sítio Santa Rosa, em Perdizes (MG), conta que chegou a pensar em desistir da produção de leite. “Somos pequenos produtores e temos dificuldade de acesso aos bancos para solicitar empréstimo. Como passamos por um período muito difícil no setor leiteiro, pensamos em vender o gado. Quando recebi as informações sobre a RúmiCash, percebi que seria uma 'luz no fim do túnel'. A gente não tinha o dinheiro e, por meio da RúmiCash, conseguimos o valor à vista e pagando de forma parcelada. Ficou bem melhor para nós e coube em nosso orçamento”, conta. “A gente pode contar com as empresas como a Rúmina para essa parceria conosco, para não deixar os pequenos produtores se acabarem, para termos força para continuar”, conta.
Ideagri, uma ferramenta simples e prática para análise de indicadores avançados para o controle zootécnico e financeiro nas fazendas de leite.
RumiScore, a maior avaliação comparativa de produtividade e sustentabilidade da pecuária de leite do Brasil. Por meio de 13 indicadores zootécnicos, cada fazenda inscrita passa pela avaliação de suas principais características, desde a eficiência de criação de animais jovens até produtividade do rebanho e as estimativas de emissão de metano. Ao final, recebe uma nota geral, o RumiScore e, com isso, pode entender em que nível está em cada um desses indicadores frente a média das melhores fazendas.
RumiTank, tecnologia que permite o acompanhamento à distância de dados em tempo real de volume, temperatura e a agitação do leite. Ele mantém o produto refrigerado a 4ºC, até o momento de sua coleta pelo frigorífico. O RumiTank monitora parâmetros de funcionamento do tanque, reconhecendo inclusive as quedas de energia.
Rúmina é uma empresa de soluções digitais para a pecuária do Brasil. Engloba as marcas Ideagri, líder em sistema de suporte à tomada de decisão para pecuária de leite; OnFarm, solução digital que ajuda na saúde do úbere; Bovitech, solução de tomada de decisão para pecuária de corte; RúmiCash, fintech voltada à cadeia do leite; RumiTank, tecnologia com base em sensores para monitoramento em tempo real do funcionamento do tanque de leite e o RumiScore, o maior benchmarking de produtividade e sustentabilidade da pecuária de leite do Brasil.
A Rúmina oferece soluções digitais para apoiar os produtores de hoje a se tornarem os produtores do futuro: mais produtivos e sustentáveis através da melhor experiência para os produtores e empoderando técnicos veterinários, consultores e toda a cadeia de valor da pecuária.
Mais informações: www.rumina.com.br