Publicado em 17/02/2023 08h00

Ração correta na suplementação de vacas de leite amplia produção e lucratividade

Investimento direcionado permite aumentar os ganhos, já que ração específica reduz distúrbios metabólicos da vaca e do bezerro, aumenta produção de leite e diminui intervalo entre partos.
Por: Assessoria de Imprensa

Investir em nutrição destinada ao período pré-parto das vacas leiteiras é fundamental para garantir alta produção de leite, bons índices reprodutivos e maior longevidade dos animais. Entre os pontos positivos, o gerente de Produtos para Ruminantes da Guabi Nutrição e Saúde Animal, José Leonardo Ribeiro, enfatiza os benefícios que a redução da ocorrência de distúrbios de saúde da vaca, no final e logo após o parto, provoca sobre os índices produtivos e reprodutivos. “Nutrição equilibrada significa menos gastos com medicamentos, devido à redução de ocorrências de retenção de placenta; menor mortalidade de vacas; diminuição dos problemas de saúde dos bezerros, que nascem mais saudáveis; além de evitar perda significativa da produção de leite, que pode chegar a 250 litros por vaca, computando o leite descartado e decorrente da queda produtiva”, aponta. 

Segundo José Leonardo, o fornecimento de ração específica para o período pré-parto deve ocorrer entre 30 a 21 dias antes do parto. Neste período, a vaca passa a receber a ração Lactage Pré-Parto 28 HP, juntamente com silagem de milho ou de sorgo. Ele também considera  fundamental restringir o acesso de suplementos minerais linha branca, pronto uso. Lactage Pré-parto 28 HP é uma ração aniônica, formulada pela Guabi com 28% PB, enriquecida com sais aniônicos, macro e microelementos minerais, dentre eles selênio levedura e cromo orgânico, altos níveis de vitaminas A, D e E e monensina sódica. É indicada para novilhas e vacas secas, nas últimas três semanas que antecedem o parto. O especialista orienta ainda que, neste período, não deve haver a suplementação de sal mineral linha branca. 

“A ingestão de ração destinada ao período pré-parto deverá ser de, pelo menos, 74 quilos de ração, quantidade que pode ser incrementada em função do período de fornecimento, valor nutricional e oferta do alimento volumoso”, aponta. José Leonardo ressalta que a suplementação com ração específica garante que a vaca chegue no parto em melhores condições físicas, apresentando redução no percentual de complicações, o que se reflete na saúde do bezerro, que nasce mais forte e se desenvolve mais rapidamente, e na lactação, que apresenta maior produção quando a vaca apresenta o escore de condição corporal adequado por conta da boa nutrição. “Neste sentido, usar rações de qualidade e alinhadas às necessidades do animal traz ganhos por apresentar uma nutrição de valor, valendo muito a pena em função do investimento ser justificado pelo retorno obtido”, destaca.

O gerente de Produtos para Ruminantes da Guabi Nutrição e Saúde Animal afirma que, muitas vezes, em especial no período chuvoso, quando há maior oferta de forragem, muitas fêmeas no período pré-parto consomem capim como fonte de volumoso, o que demandaria maior ingestão de sais aniônicos, o que muitas vezes não ocorre. Ele pondera que “essa decisão acaba trazendo desequilíbrio nutricional aos animais, que podem parir fragilizados, favorecendo a ocorrência de complicações e perda de desempenho”. 

Outro fator que desestimula o produtor de leite a investir em uma suplementação adequada é o fato dela ocorrer quando o período de produção de leite é encerrado, pois a vaca fica dois meses “seca”. Ou seja, o animal não está gerando receita e o uso da ração neste período pode ser visto com reservas. “Porém, ao analisar a situação como um todo, se percebe que investir em uma alimentação de qualidade, específica para a necessidade daquele animal, traz ganhos significativos ao produtor”, diz. 

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