Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) o milho fechou em queda de 0,68%, na sua quinta queda consecutiva, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “As quedas do dólar, que não estimulam as exportações, estão permitindo às indústrias se abastecerem, agora com receio da seca que acontece no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, dois grandes estados consumidores de milho. Com isto, as indústrias tentam garantir as suas disponibilidades, comprando dentro e fora dos respectivos estados”, comenta.
“Com isto, as cotações futuras fecharam em queda no dia e no comparativo semanal: o vencimento março/23 fechou a R$ 91,91, queda de R$ 0,63 no dia e de R$ 0,87 na semana e maio/23 fechou a R$ 91,59, queda de R$ 0,52 no dia e de R$ 0,39 na semana; o vencimento de julho foi de R$ 88,46, queda de 0,84% no dia e R$ 0,91 na semana”, completa.
Em Chicago a cotação de março fechou em forte alta de 1,52% ou $ 10,25/bushel a $ 685,25. A cotação para julho 2023, início da nossa safra de inverno, fechou em alta de 1,32% ou $ 8,75/bushel a $ 672,50. “Os futuros do milho fecharam em alta, nesta terça-feira, refletindo o tempo seco na Argentina e no Sul do Brasil. O recuo do dólar e novas vendas americanas de milho também impulsionaram as cotações”, indica.
“O Ministério da Agricultura da Ucrânia informou que 15% do milho 22/23 permanece não colhido, citando preocupações com a qualidade e problemas de colheita decorrentes do clima e da invasão. O México instituiu uma tarifa de exportação acentuada de 50% sobre as exportações de milho branco, citando o aumento dos preços das tortilhas. A tarifa será temporária e está em vigor até 30 de junho”, conclui.
Imagem Abiove