Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), o milho fechou em queda de 0,25%, a terceira consecutiva, seguindo Chicago, no dia e na semana, segundo informações da TF Agroeconômica. “Como Chicago é um forte componente do preço de exportação, juntamente com o prêmio e com a cotação do dólar (+0,01%) e Chicago caiu forte (-2,50% nesta quarta- feira), sem o correspondente aumento dos prêmios, que permaneceram inalterados (vide abaixo), a consequência foi um desestímulo para novos negócios”, comenta.
“As cotações futuras fecharam em leve queda no dia e no comparativo semanal: o vencimento janeiro/23 fechou a R$ 87,81, queda de R$ 0,22 no dia e de R$ 1,16 na semana (últimos 5 pregões); março/23 fechou a R$ 92,72, queda de R$ 0,96 no dia e de R$ 1,12 na semana e maio/23 fechou a R$ 91,16, queda de R$ 1,01 no dia e de R$ 1,76 na semana”, completa a consultoria.
Em Chicago o milho fecha em nova forte baixa, por queda do petróleo e do trigo e da demanda por milho para etanol. “A cotação de março fechou em queda de 2,50% ou $16,75/bushel a $ 653,75. A cotação para julho 2023, início da nossa safra de inverno, fechou em queda de 2,33% ou $ 15,50/ bushel a $ 649,25”, indica.
“Petróleo e trigo com notáveis quedas e baixo desempenho da demanda americana, deterioram valores. Nos Estados Unidos, tanto a demanda interna quanto a externa pela produção de etanol apresentaram dados decepcionantes. A preocupação com o clima e a produção na Argentina continua. Dados mensais de exportação do Brasil mostraram que 6.412 MMT de milho foram embarcados em dezembro. Isso foi um aumento de 88% em relação a dezembro de 21, já que a segunda safra recorde continua a impactar o comércio mundial”, conclui.