Publicado em 03/01/2023 12h49

Milho fecha em queda de 1,01% na B3

No mercado de exportação, o prêmio de dezembro avançou para $ 65/bushel.
Por: Leonardo Gottems

Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo o milho fechou em queda 1,01%, puxado por tomada de lucro, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Mesmo sem a ajuda de Chicago (que esteve fechado), mas com alta do dólar (+1,51%), os investidores do mercado futuro da B3 em São Paulo aproveitaram para tomar lucros, permitindo um fechamento em queda no dia, mas ainda em alta na semana”, comenta.

“As cotações futuras fecharam em leve queda no dia e alta no comparativo semanal: o vencimento janeiro/23 fechou a R$ 88,92, queda de R$ 0,91 no dia e alta de R$ 0,88 na semana (últimos 5 pregões); março/23 fechou a R$ 94,02, queda de R$ 0,05 no dia e alta de R$ 1,54 na semana e maio/23 fechou a R$ 92,48, queda de R$ 0,57 no dia e alta de R$ 1,13 na semana”, completa.

No mercado de exportação, o prêmio de dezembro avançou para $ 65/bushel, julho23 subiu para $ 95 cents/bushel e agosto23 para $95/bushel e setembro não foi cotado. “A área de milho deve ser a mais imprevisível e a que vai variar mais em 2023. Em 2022 a quebra mundial da safra de milho passou dos 60 milhões de toneladas. O crescimento da área global de milho vai passar pelo clima, custo dos insumos e a relação de troca entre as culturas”, indica.

“Na Ucrânia a falta de insumos e baixa rentabilidade são os fundamentos. Produtores falam em mais girassol. De qualquer maneira, vislumbramos excelentes perspectivas para o milho brasileiro em 2023. No Paraguai negócios foram feitos ao longo do ano com variações de preços em função da qualidade do milho, acreditamos que ainda pode haver milho no mercado, mas a quantidade seria mínima, ainda há compradores para exportação e até mesmo no mercado interno”, conclui.

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