De acordo com o que informa a TF Agroeconômica, os agricultores norte-americanos estão preferindo guardar o milho a vender. “O prêmio de dezembro recuou para $ 60/bushel, julho23 subiu para $ 90 cents/bushel e agosto23 para $90/bushel e setembro não foi cotado”, comenta a consultoria.
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“Futuros do milho na CBOT subiram também na quarta-feira, de olho no encarecimento do milho na América do Sul e a confusão na Ucrânia. Corretores falam que não há ofertas de milho na Argentina para a janela de janeiro a abril. No Brasil as ofertas também estão escassas. No Brasil está caro originar milho. Parece que o programa americano de milho vai começar a andar”, completa.
Nos EUA as ofertas spot de milho foram mais fracas nos terminais ferroviários dos na quarta-feira, informaram negociantes de grãos. “Mas a base do milho estava mais firme nos elevadores (como são chamadas as empresas compradoras) e processadores do mercado de caminhões na metade oeste do Meio-Oeste dos EUA. As ofertas de milho ficaram estáveis nas instalações ao longo dos rios do Centro-Oeste. Os agricultores relutam em vender o milho desde a colheita, preferindo manter seus grãos em silos de armazenamento até ver como os preços se moverão em 2023”, indica.
Os preços do milho na argentina são US$ 12/t mais altos que no Brasil. “Os preços flat do milho subiram para US$ 314 FOB nos EUA, permaneceram a US$ 318 FOB Up River, na Argentina e subiram para USD$ 306 FOB Santos, no Brasil. Os negócios de exportação milho são feitos com base em prêmios, mas nós os convertemos aqui em US$/t para dar uma ideia do que poderiam significar em termos de custo efetivo para os importadores brasileiros”, conclui.