O preço do milho brasileiro segue US$ 16/t mais barato que o norte-americano, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “O prêmio de dezembro permaneceu em $ 97/bushel, julho23 subiu para $ 65 cents/bushel e recuaram em agosto23 para $89/bushel e setembro para $ 85 cents/bushel”, comenta.
“Hoje houve uma pequena retomada de compras por parte de algumas Tradings, aproveitando o leve apoio de Chicago e do dólar, de um lado, e a volta de dos produtores de se livrar do imposto de renda, de outro. Mas, as Tradings ainda tem que cobrir alguns navios programados para embarques em dezembro e janeiro, que até corriam o risco de terem que solicitar “extensão” do embarque, devido à falta de fechamentos no interior. Esta parece ser a maior razão das compras desta quinta-feira, feitas, principalmente no Paraná e no Centro-Oeste brasileiro”, completa.
Na Argentina os preços recuam em média US$ 1/t, com o Argentino US$ 18/t mais caro que brasileiro. “Como não recebemos, hoje, o relatório do mercado de Buenos Aires, mantivemos os mesmos prêmios e os aplicamos às cotações de Chicago. Com isto, jan/fev/março cotariam US$ 295 e abril e maio US$ 293/tonelada”, indica.
O Paraguai tem negócios em Asunción e Brasil, mas vendedores querem mais. “Já em sua fase final, o cereal ainda tem força empresarial em plena campanha da soja, continuamos vendo negócios pontual nos portos de Assunção e mercados internos como criadores de frangos e indústrias de álcool. Com um ano cheio de milho, vemos que os preços se mantiveram em patamares interessantes ao longo do ano”, conclui.