Passado o período mais crítico pós-pandemia marcado pelo desabastecimento e falta de componentes nas montadoras, aos poucos o mercado foi se normalizando. Agora, muitas concessionárias que já estão com estoque de máquinas agrícolas normalizadas, esbarram em outro problema: a falta de crédito ao produtor.
Segundo o administrador Rui Almeida, diretor comercial da fintech agrícola Agropermuta, o mercado está com o crédito agrícola travado. Com isso, mesmo às montadoras e concessionárias tendo máquinas a pronta entrega, e os produtores precisando delas para colher a primeira safra e plantar a safrinha, sem recursos nada anda.
Mas ainda há tempo e para ajudar a mudar este cenário, a fintech por exemplo, disponibiliza aos agricultores sua linha de financiamento própria desenvolvida justamente para quem precisa do bem de imediato. A solução foi criada como alternativa aos fabricantes, revendas e distribuidores para que possam oferecer aos seus clientes uma solução financeira própria.
Conforme explica Almeida, a linha de financiamento da Agropermuta prevê uma entrada entre 20% a 30% e o restante é dividido em até 5 parcelas semestrais alinhadas com a safra e a safrinha. “Este é um processo inteiramente digital para o cliente, realizado de forma rápida e sem burocracia”, destaca.
Para obter o crédito, o produtor rural passa pela análise financeira, de forma simples e descomplicada, e a aprovação do cadastro acontece em até 48 horas. Após a formalização (assinaturas), que são 100% digitais, a fintech cuida das partes de cartório e registro.
Outra grande vantagem ao produtor é que a Agropermuta exige como garantia apenas a CPR financeira de grãos e a máquina em si. Assim o cliente não precisa se preocupar com nenhum tipo de hipoteca de imóveis, terra ou comprometimento com o limite bancário, tendo total tranquilidade de planejar sua safra futura. “Temos recursos disponíveis com agilidade na análise de crédito. Nossa operação não tem IOF e as parcelas são fixas, uma solução segura e descomplicada”, finaliza o diretor.