Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) o milho fechou em alta, refletindo a boa atividade do mercado físico no dia, segundo informações que foram divulgadas pela TF Agroeconômica. “O mercado fechou em boa alta, nesta sexta-feira, em média R$ 1,28/saca acima do dia anterior, mas o que impressiona foi a alta semanal de R$ 4,18 para novembro e de R$ 5,22 para março, mostrando uma arrancada significativa nos últimos sete dias”, comenta.
“Esta arrancada segue os passos do mercado físico, que teve grande movimentação de farm selling, aproveitando as altas do dólar (de 0,77% na semana), que valorizou o produto brasileiro, mesmo com a queda de Chicago. As cotações futuras fecharam em alta no dia para novembro e para os demais meses e queda no comparativo semanal: o vencimento novembro/22 fechou a R$ 89,22, alta de R$ 1,24 no dia e de R$ 4,18 na semana (últimos 5 pregões); janeiro/22 fechou a R$ 92,54, alta de R$ 1,29 no dia e de R$ 5,22 na semana e março/23 fechou a R$ 91,78, alta de R$ 1,28 no dia e de R$ 1,18 na semana”, completa.
Em Chicago a cotação de dezembro fechou em leve queda de 0,07% ou $ 0,50/bushel, a $ 667,0. A cotação para março 2023, início da nossa safra de verão, fechou em alta de 0,04% ou $ 0,25/ bushel a $ 669,25. “O mercado de milho fechou perto da estabilidade. Foi influenciado por duas forças contrárias: a queda do dólar e a queda do petróleo, de um lado e a boa demanda de exportação, que limitou as perdas, de outro”, indica.
“Ao longo do ano civil, a China importou 27,5% menos milho do que em 2021, às 19,01 MMT. A importação de fertilizantes caiu 8,9% ano/ano no mês e ficou 31% abaixo do ritmo de 2021, com 20,2 MMT”, conclui.